terça-feira, 3 de julho de 2012

. . . . Desde a última vez que nos falamos . . . .

Perder você é ter por companheira a solidão.
É como romper o nascer da aurora que desperta todos os dias
É apagar dentro em mim o fulgor que você cintilava em meu peito.
É chorar todos os dias sem que lágrimas toquem o chão.

A tristeza tornou a minha companhia insoluvel
Desde a última hora em que ouvi a sua voz.
Negrume se tornou o meu falar
E insosso o meu sorrir.

Esvaiu a oportunidade que me foi dada
Depois de uma sucessão de mancadas.
Nada posso reclamar, em nada!

Entre as escolhas que fiz, fui infeliz.
Perdi você por um triz.
Mas vou lembrar de você pelos dias felizes.

(J. Bark)