segunda-feira, 3 de junho de 2013

Emudecendo o meu falar.

Se meu olhar dissesse
O quanto estou a amar
Verias mesmo de longe
Meus olhos em ti fitar.

A pureza do meu olhar
Com pitadas de desejo
Passeiam pelo seu corpo
E regam meu pensar.

Recolho minhas palavras
E teço um silêncio profundo
Busco palavras que em vão
Sempre me deixam mudo.

Emudecendo o meu olhar
Vejo as palavras certas no ar.
Cego está o meu falar
Só me restou o papel rabiscar.

Ele sim poderá falar por mim
O que em fim quero expressar
Te conheci menina agora
Não consigo mais largar.


(J. Bark)

Poesia & Sorriso

Do seu sorriso emana perfeitos versos de soneto.
Quanta poesia há em seu sorriso magistral.
É um misto de beleza e perfeição.
A menina dos meus olhos jamais contemplou algo igual.

Os seus sorrisos são de menina bela e formosa.
Os seus sorrisos são de mulher límpida e sagaz.
Às vezes menina, às vezes mulher.
Mas bem sabe o que quer.

Como o sorriso faz toda a diferença.
Ele mostra a alma de quem está a sorrir.
Hora mostra-nos o que a alma está a esconder,
Outrora esconde o que a alma insiste em nos mostrar.


(J. Bark)

Homenagem a P-P

Do jardim colho rosas.
Delas as pétalas.
As pétalas exalam cheiro.
O cheiro me trás lembranças.
As lembranças faz-me sentir saudade.
Saudade do que me faz bem.
Você me faz bem.
Logo, saudade de você eu tenho.
Na lembrança o seu cheiro.
Exala fragrância rosácea.
Es uma rosa.

No meu jardim.

O que é amor e onde está?

Se eu pudesse definir o que é amor diria que:
“O amor é um ato involuntário de quem o doa sem esperar nada em troca de quem o recebe”.

Se eu pudesse definir onde está o amor diria que:

Está na ponta dos meus dedos ao tocar você. Acariciando sua face, fazendo um cafuné.
Está em minhas palavras ao me ouvir declarando e fazendo juras de amor.
Está em meu olhar te fitando e desejando. Contemplando e admirando.
Está em meus lábios ao beijá-la e sentir o gosto adocicado do seu beijo.
Está na fragrância que você possui e só eu posso sentir por causa da nossa química.

Está em nossas mãos quando a estendemos ao outro com intensão de levantá-los.
Está em saber ouvir as palavras de agradecimento do próximo sem nos vangloriar.
Está em nossos olhares quando expressamos toda a ternura existente em nós.
Está em nossos lábios ao sentirmos o gosto adocicado das amizades.
Está na fragrância que exalamos quando nossa alma encontra alento em Deus.

O amor está nos cinco sentidos do ser humano.


(J. Bark)

O Mar, o Navio, e a Bússola.

Para boa compreensão do texto peço que, leiam duas vezes. Ele tem duas conotações.
Ouço o estrondo do seu apito anunciando a sua partida. Levou tempo para ser carregado, pessoas indo e vindo a todo o tempo abastecendo o enorme navio em partida. Com o caminhar dos ponteiros do relógio vejo sua imagem diminuir nas águas do mar. É uma verdadeira aventura. Mas para tal jornada, faz-se necessário a bússola. Ela quem dirá a rota a ser seguida.
Mesmo com um caminho a ser seguido, o navio não estará livre das intempéries do tempo. Sofrerá com as tempestades, algumas tão agudas que os tripulantes dirão ao capitão: “Volte ao cais. Não vale a pena prosseguir. É muito arriscado”. Decisão difícil de ser tomada, mas necessária. Só se chegará ao destino final quem enfrentar os perigos dos mares.
É normal que alguns navios temam as dificuldades em desbravar o mar e, decidam voltar e esperar um momento oportuno para prosseguir. Mal sabem estes, que, não existe um mar sem tempestades. A única coisa que farão é adiar o medo que possuem. Se possuírem medo não deve deixar o cais. Os perigos são bem maiores quando se tem medo.
Se optarem por retornar ao cais, correm o risco de cruzar com outros navios no caminho também com medo das tempestades marítimas e pior que isso, perdidos. Há ainda, aqueles que aproveitam desse momento de confusão para saqueá-los, são os navios piratas. A única coisa que farão é roubar-lhes o que lhe restou de bom. Se não derem por satisfeitos, irão naufragar o seu navio.
Felizes serão aqueles que navegarem mar adentro, orientados pela bússola. Verão que o triunfo é certo e o destino final está por chegar. O medo é uma constante para o capitão e seu navio. O mar é um caminho desconhecido mesmo percorrendo várias vezes por ele. A única certeza é a bússola a te orientar. O mar não vive revolto. Há calmaria na maior parte da viajem. Infelizmente enfatizamos apenas as pequenas tempestades.
(J. Bark)
Leia o texto substituindo as palavras:
Mar = Amor.
Capitão = Coração.
Navio = Você ou pessoas.
Bússola =Deus.
Tripulantes = Família, amigos, falsos amigos.
Piratas = Aproveitadores, interesseiros, mal amados.

Rota = Caminho. Destino a ser seguido.

Quando dizer “Eu te Amo”?

Os homens aprendem a arte de amar com quem os cria. Não nascemos sabendo amar, aprendemos. Assim disse Martin Luther King. E assim deveria ser. Alguns crescem em seios familiares sem saber o que é amor paterno, materno e fraterno. Vivem as piores experiências possíveis num ambiente onde teria que reinar o amor o afeto e o carinho.

Aprendemos então a amar? Dúvida cruenta que me atina um nó no anfiteatro da minha mente.
Dizer “Eu te Amo” sem esperar ouvir o mesmo de volta é uma expressão de amor? Penso que sim, mas chegamos a este nível de estabilidade humano-emocional?  Penso que não. Experimentamos um amor baseado em trocas. Lastimável cultura.

O amor é um ato involuntário de quem o doa sem esperar nada em troca de quem o recebe.

Isso sim é amor. Dar sem querer receber nada em troca, pelo simples fatos de querer o outro bem. Esse amor não é utopia e pode ser praticado desmedidamente por cada um de vocês que me lê. Doe. Faça. Ame. Perdoe. O resultado é imediato. A liberdade das prisões emocionais que se baseiam em trocas.
Só há possibilidade de vencer uma batalha quando se vai a campo guerrear.

Então, quando dizer eu te amo? O faça quando e quantas vezes o seu coração desejar.
Mas lembre-se: Dizer “Eu te Amo” não é o mesmo que dizer bom dia. É lindo ouvir casais dizendo isso uns aos outros, porém, um incômodo saber que no dia seguinte se digladiam por esperarem reciprocidade.
(J. Bark)


A lenda da Abelha e da Rosa...

Diz uma lenda Japonesa que entre os vales existentes na Patagônia há uma rosa de raro brilho e néctar. O seu néctar é cobiçado pelas abelhas igualmente os diamantes são pelos homens.
Essa espécie não vive muito, cerca de três meses em média.  E com as visitas frequente das abelhas ela trabalha copiosamente para manter o seu nível de docilidade e brilho.
Com isso, o desgaste acentua-se com uma velocidade descomunal, o que a torna ainda mais rara. A abelha, porém, é de natureza feroz e insaciável, como um exército em busca de poder. Pobre rosa, se finda com essa atitude desmedida e impensada das operárias sem nada poder fazer.
Ora, assim somos nós. Seres únicos no mundo. Não há outro igual e somos sugados a todo o tempo por abelhas do sistema. Sistema Social, político, religioso, televisivo, cultural e afim. Não permita que a longevidade da sua vida seja ceifada por operários sem tato. 
Permita-se soerguer entre os escombros e vales aproveitando cada raio de sol, cada segundo da sua única e extenuante vida. Permita que o brio existente em você apareça. Contagie as pessoas com o seu carisma e verás o resultado qualitativo e quantitativo nos seus dias.
Pense nisso.

(J. Bark)