Os homens
aprendem a arte de amar com quem os cria. Não nascemos sabendo amar,
aprendemos. Assim disse Martin Luther King. E assim deveria ser. Alguns crescem
em seios familiares sem saber o que é amor paterno, materno e fraterno. Vivem
as piores experiências possíveis num ambiente onde teria que reinar o amor o
afeto e o carinho.
Aprendemos
então a amar? Dúvida cruenta que me atina um nó no anfiteatro da minha mente.
Dizer “Eu te Amo” sem esperar
ouvir o mesmo de volta é uma expressão de amor? Penso que sim, mas chegamos a
este nível de estabilidade humano-emocional?
Penso que não. Experimentamos um amor baseado em trocas. Lastimável
cultura.
O amor é um
ato involuntário de quem o doa sem esperar nada em troca de quem o recebe.
Isso sim é
amor. Dar sem querer receber nada em troca, pelo simples fatos de querer o
outro bem. Esse amor não é utopia e pode ser praticado desmedidamente por cada
um de vocês que me lê. Doe. Faça. Ame. Perdoe. O resultado é imediato. A
liberdade das prisões emocionais que se baseiam em trocas.
Só há possibilidade de vencer
uma batalha quando se vai a campo guerrear.
Então,
quando dizer eu te amo? O faça quando e quantas vezes o seu coração desejar.
Mas lembre-se: Dizer “Eu te
Amo” não é o mesmo que dizer bom dia. É lindo ouvir casais dizendo isso uns aos
outros, porém, um incômodo saber que no dia seguinte se digladiam por esperarem
reciprocidade.
(J. Bark)
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