segunda-feira, 3 de junho de 2013

Quando dizer “Eu te Amo”?

Os homens aprendem a arte de amar com quem os cria. Não nascemos sabendo amar, aprendemos. Assim disse Martin Luther King. E assim deveria ser. Alguns crescem em seios familiares sem saber o que é amor paterno, materno e fraterno. Vivem as piores experiências possíveis num ambiente onde teria que reinar o amor o afeto e o carinho.

Aprendemos então a amar? Dúvida cruenta que me atina um nó no anfiteatro da minha mente.
Dizer “Eu te Amo” sem esperar ouvir o mesmo de volta é uma expressão de amor? Penso que sim, mas chegamos a este nível de estabilidade humano-emocional?  Penso que não. Experimentamos um amor baseado em trocas. Lastimável cultura.

O amor é um ato involuntário de quem o doa sem esperar nada em troca de quem o recebe.

Isso sim é amor. Dar sem querer receber nada em troca, pelo simples fatos de querer o outro bem. Esse amor não é utopia e pode ser praticado desmedidamente por cada um de vocês que me lê. Doe. Faça. Ame. Perdoe. O resultado é imediato. A liberdade das prisões emocionais que se baseiam em trocas.
Só há possibilidade de vencer uma batalha quando se vai a campo guerrear.

Então, quando dizer eu te amo? O faça quando e quantas vezes o seu coração desejar.
Mas lembre-se: Dizer “Eu te Amo” não é o mesmo que dizer bom dia. É lindo ouvir casais dizendo isso uns aos outros, porém, um incômodo saber que no dia seguinte se digladiam por esperarem reciprocidade.
(J. Bark)


Nenhum comentário:

Postar um comentário