quarta-feira, 31 de outubro de 2012

3 formas de amar

Posso amar você de três formas: Abstrata, utópica ou platônica.
O meu amor é tão abstrato quando utópico que o torno platônico.
(J. Bark)

Pensando e Escrevendo



Queria escrever-te mil poemas
Mas questiono-me se tais seriam suficientes.
Poderia? Talvez? Não sei!
Quero apenas registrar num papel
O que meus olhos contemplam.
                  (J. Bark)

As fantasias percorrem a alma do homem,
A vida é pleiteada a todo o momento,
Vivemos buscando realizar os sonhos
E nem vemos a realidade se tornar sonho.
                               (J. Bark)

O véu da alma é límpido
O coração do homem sereno
A concupiscência torpe
E nossos dias efêmeros.
              (J. Bark)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Eternizar o Amor através da poesia.


Inquirir os caminhos abertos pelo seu pensar.
Desbravar a consciência íntima e sondar o caminho feminino do amor.
Propalar o caminho à eternidade.
Eternizar o AMOR através da poesia.

Um sorriso feminino me encanta.
Um sorriso lindo feminino penetra-me a alma.
Uma mulher aos meus olhos tem apreço.
Uma mulher linda aos meus olhos arranca-me suspiros.

Meu vocábulo não é extenso suficientemente para narrar o entremostrado do seu sorriso.
Os diamantes de Ofir, Golconda, Rubi, Safira não possuem o brilho dos teus olhos.
As sete maravilhas do mundo se curvam ao pináculo da criação do Mentor da vida: Você.
                                                                                                                         (J. Bark)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quando eu encontrar você.

Quando eu encontrar você assim será:
Os meus olhos olhando fixos em seus olhos,
Os segundos serão como horas,
Os minutos serão como à eternidade.

O céu irá parar para nos olhar,
Celebrarão tudo o que temos por viver juntos,
Não encontrarão palavras existentes em nossas línguas,
Reinventarão um novo vocábulo com júbilo.



A estrela da glória nos alcançará,
Em nossos corações o desejo irá fulgurar,
Cumprir-se-á o que escrito foi no livro da vida.

Como à videira frondosa serão os nossos dias,
Culminará a dadiva do amor,
Ao encaixe dos nossos corpos e almas cintilaremos,
A mais bela das poesias escreveremos com nossas histórias.

Meus dias serão de glória,
Seus dias de deleite,
Nossas vidas de sonhos realizados.

Ei de encontra-la um dia,
E o teor do nosso encontro será perene,
A efemeridade não constituirá o nosso amor,
Pois, tudo aquilo que foi determinado pelo Mentor da vida, se cumpre!

(J. Bark)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Enredar minh’alma na sua

Enredar minh’alma na sua
Tecer os mais belos fios com os nossos contos
Tonificar o que pede nossos opostos
Soprar com o meu ofegar
Murmurar ao seu ouvido
Consumar o dito pelo beijo
Surpreende-la ao fim da jornada
Aplaudi-la no início 
Estar contigo no percurso
Comungar nos anseios
Alegrar-se nos tempos 
viver, amar, sonhar, acreditar...
Vagar pela imensidão das palavras
Tão grande quanto os mares
Dar sentido ao ficar só 
Fazer do eu e do você uma peça teatral
Fazer do eu, você
Fazer de você a "eternidade"
Um teatro cantado
Em que o protagonista seja ele: O AMOR.
Coadjuvantes?
EU E VOCÊ. 
                   (J. Bark)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Poesia no olhar



Quanta poesia há em seu sorriso.
Já dizia o autor que a curva mais bonita que existe no corpo de uma mulher é o sorriso. 
Ei de concordar em número gênero e grau.

Como o sorriso faz toda a diferença.
Ele possui a propriedade de mostrar a alma de quem está a sorrir.
Hora mostra-nos o que a alma está a esconder, 
outrora esconde o que a alma insiste em nos mostrar.

Quisera eu moldurar o esboço do seu sorriso nas paredes dos meus dias.
Teria uma coloração ímpar com brilho inigualável tão reluzente quanto os ofir.
É... De fato o seu sorriso tem meu apreço e meu tempo, afinal, estou vendo surgir
A primeira hora do dia na iminência de retratar seu magistral sorriso.

Ledo engano e mera enganação, qualquer adjetivo proferido a você é pequeno,
Minúsculo e sem o valor necessário que lhe é pertinente.
Mas em fim, daqui vou por um ponto no fim e imaginando você sorrindo pra mim.
                                                                                            (J. Bark) 

Olhar para trás



 Se hoje olharmos para trás, tudo o que passou em nossa vida e não conseguimos ficar contente é sinal de que devemos começar a fazer tudo diferente. Independe de sermos crianças, jovens, adultos, necessitamos apenas de sã consciência e coragem para abraçar o novo. Veja todos os amores jogados ao léo, as oportunidades de trabalho, o ciclo de amizade findado por coisas corriqueiras, supérfluas sem valor maior perante a vida, amigos, familiares e o próprio amor.
A mesquinhez não pode sobrepor o amor existente na essência do homem. Destruir o que está em nosso caminho o que não vem ao encontro dos nossos interesses é um mal grotesco, irremediável e sem pudor. Pobre o coração que sofre essa verdade em sua máxima. O outro ainda é mais precioso. As relações interpessoais valem bem mais que tudo isso.
A vida é breve! A brevidade da vida me assusta, mas, a forma com a qual as pessoas a vivem mais ainda. Lotar os nossos dias de coisas boas é um caminho inerente ao sucesso. Sucesso este, que, não se vincula a ter carros, casas luxuosas e ter como companhia a ostentação. O sucesso vai, além disso! Perpassa o poder aquisitivo alheio.
Um dos tentáculos do sucesso é poder caminhar em um fim de tarde com plena e sã consciência que vivemos a vida de forma apaziguada. Curtir a família, amigos com a certeza daquilo que somos na vida deles um bem maior. É saber que estamos dando passos largos em caminhos estreitados pela ganancia, cobiça e outros males que matam a alma e vangloriam a carne.
É olhar para trás, exige muito mais que bens e conquistas. Faz-se necessária coragem e vontade para ver tudo o que foi feito, vivido e deixar que parta com fim único de mover-se para realizar tudo diferente se necessário for. Viva a vida de forma sadia, ela é efêmera. Não queira correr o risco de olhar para trás quando não se tem mais possibilidades de mudanças.
(J. Bark)

Ler e não ver, ouvir e não ler.


 Há muito tem se falado sobre a importância da leitura no processo de formação e aprendizagem do indivíduo, desde os primeiros anos na escola. É sabido de todos, como uma boa educação faz a diferença no futuro de uma criança. Visando esse bem estar individual para obter um ganho coletivo, as escolas tem buscado cada vez mais o aprimoramento dessas técnicas de leitura. A inserção dela é feita desde o primeiro ano primário, onde o educador narra histórias, contos, fábulas para as crianças visando instigar a imaginação e despertar o gosto pelos livros. Anos mais tarde, depois da semente lançada, aqueles meros ouvintes tornar-se-ão os novos leitores ou deveriam ser caso essa semente tenha germinado, com isso encontrão o prazer na leitura.
Para despertar o interesse em ler, é necessário mexer com a curiosidade do leitor, mostrar a possibilidade de aberturas de caminhos a novos conhecimentos e informações.Em tempos tão imediatistas e tecnologicamente modernos, o ato de ler que é um fundamento essencial para aprimorar o saber está sendo sufocado por tentativas de facilitação na aquisição de conhecimento instantâneo, abrupto e repentino.
Ler um livro de quatrocentas páginas é quase um martírio para muitos, mas, em tempos modernos temos um recurso na manga colocar um mp3 do mesmo livro para ouvir alguém narrando à história. Finda-se assim a possibilidade da imaginação, é uma leitura onde se ler e não ver, onde se ouve e não ler. Jamais terá a mesma emoção de passear por entre linhas do livro descobrindo cada frase com sua entonação vocal pessoal.
O hábito de ler é decorrente do exercício contínuo e necessário, por isso, deve-se recorrer a estímulos contundentes para introduzir esse hábito nos alunos que serão os escritores de amanhã. Mas o atual modernismo não permite tamanho interesse em literatura seja ela de aprendizagem ou de entretenimento.
Seria então esse o preço a pagar pelas novas gerações em decorrência aos avanços tecnológicos ou até mesmo por uma inserção de livros que não possuem um teor de conhecimento suficiente para mostrar o caminho aos novos leitores? Eis ai uma incógnita! Verdade é, estamos com dificuldade cada vez mais de praticarmos uma boa e velha leitura em decorrência de uma sucessão de fatores já enumerados no texto.
Sendo assim, a leitura que é um modelo de ensino a todas as gerações tem por obrigação acompanhar o novo ritmo do mundo moderno oferecendo cada vez mais dinamismo e entretenimento ao leitor para que sempre leia com a intenção de ler e ver.
                                                                                                                   (J. Bark)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Amor sem pudor

Esmera são as curvas do seu corpo.
Vistoso de longe.
Parece inócuo!
De perto voraz!

Viajo pelas curvas sinuosas que me oferece,
Corro o risco de não frenar em tempo hábil,
Encontro-me com o esperado, sonhado,
Varrendo seu corpo com minhas mãos.

Eufórico, fico ao senti-la.
O protagonista aparece,
Amor sem pudor.

Lacro-a em meus braços.
Casam-se nossos corpos.
Sacia-me o instinto másculo em prazer.

                                                      (J. Bark)


Fonte da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzemOQVPpunCMCC9f-sjP-dtpCjRR2NOeGmsSfN3B0S_43cyF-9J0kroKulDZxsoRgSHoGj-pbyubThoJmqP8BhtCvjh79dIbz2Sgn4UtX9g-xukSw6RvjOIkaoAGo0cH1B_WtAFmmzR8/s640/abra%25C3%25A7o%252Bn%25C3%25BA.jpg