Faminta me olha nos olhos e me devora
Chama-me por nomes que não escreveria
Me segura com veemência pela nuca
E com movimento brusco me puxa para dentro de si.
Insaciável, você se demonstra e eu voraz!
A cada movimento um intento ainda maior.
O que é puritano passa longe dos nossos corpos.
O que fazemos não é impuro, mas à forma que fazemos.
Rego todas as possibilidades e as sacio
E com afinco desbravo sem pausa seu sexo
Geme ao meu ouvido alimentando-me
Parece um cântico clamando por vida
Eu vou tocando o seu corpo como uma canção
O ritmo embala o meu eu em você.
(J. Bark)
Nenhum comentário:
Postar um comentário