Somos
cobrados por todos os lados a ser bom em alguma coisa. Há pessoas querendo ser
boas em coisas assombrosas, que fogem à sua cultura, credo etnia. Devemos ser
bom sim. Em ajudar o próximo! Uma vez que,
não seja por motivo de bazófia, vanglória, ou seja, uma glória vazia.
A sociedade
nos rotula ao título de sermos o primeiro em tudo o que fazemos ou em algo que
praticamos. Se não for o primeiro não serve. Bem sei que alcançar os primeiros
lugares alimenta o ego, mas não valoriza de fato quem é. Vejo pessoas gastando
o que não possuem com aquilo que não gostam para agradar quem não quer ver.
Lamentável! De quem é a culpa? Não sei, mas alguém responde por ela.
Somos
induzidos desde os primeiros anos de vida a sermos os melhores, ainda que de
forma velada. Dificilmente escutamos um pai ensinar o filho que o outro se
destaque ao invés dele. Cada dia mais cedo colocando seus filhos nas escolas,
cursos de língua estrangeira, curso de informática e uma infinidade de coisas
que toma a liberdade de ser criança.
Ah, talvez
a culpa seja a falta de vivenciarmos uma infância, aquela cujos jogos eram de
amarelinhas, pinhão, futebol de latinha. Hoje temos supercrianças. Isso mesmo!
São crianças que possuem responsabilidades iguais a um adulto. Aonde foi parar
a liberdade das crianças? Os brinquedos não são os mesmos, a maioria gira em
torno da tecnologia. Não estou dizendo que não é importante utilizá-la, mas tem
limites para ser usufruída.
Descobrir
aptidões e talentos nunca foi tão difícil em tempos tão modernos. O mercado nos
oferece um leque sem fim para discernir e descobrir talentos e profissionais
mirins. Aonde chegarão com tudo isso meu Deus? Ainda não sabem. Portanto se
queres ser bom, seja primeiro com você mesmo não sendo escravo do modernismo
exacerbado. Após vivenciar esse conceito, logo descobrirá o que lhe convém.
Afinal, ser
bom não é só fazer o bem e sim está bem com tudo ao seu redor. Sendo assim será
bom em tudo o que fazes.
(J.
Bark)
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