Rasgar o véu da timidez

É tão bom acordar exalando poesia,
Poder escrever sobre amor desde os primeiros raios de sol,
É tão bom acordar exalando nosso amor,
Poder falar sobre ele aos quatro cantos do universo.

Vasculhar os labirintos da sua alma.
Gozar o pranto dos nossos dias.
Ratificar tudo o que nossos corpos sempre desejaram,
Um ao outro como um concerto regido numa bela sinfonia.

Usar um dos meus sentidos e com ele tocar você.

Com meu tato fazer um tour pelo seu corpo.

Descobri-la a cada fração caminhada sobre ti.

A cada fração do seu corpo resolver como equação matemática..

Decodificar você num primeiro olhar.

Rasgar o véu da timidez e adentrar sua intimidade.

Rebuscar-te-ei sempre que distante se fizer.

Uma vez que os corpos estejam próximos e as almas longínquas.

(J. Bark)