quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O semeador de palavras

Todos os dias pela manhã o seu Zé ao levantar dirigia-se para sua amada e a saudava. O mesmo fazia durante o percurso à padaria e ao seu trabalho desejando aos outro um dia espetacular e cheio de vigor. Sempre bem humorado e disposto a ajudar não media esforços em fazer o bem alheio. Tinha consigo a seguinte frase: “Fazer o bem sem olhar a quem”. Sabia da importância em semear palavras positivas no jardim da outra pessoa, ele tinha ciência que um simples bom dia poderia mudar completamente o restante do dia de alguém.

Numa certa feita, foi abordado por um mendigo que lhe pediu um trocado, mas ele não portava a carteira e tinha apenas um real em seu bolso. Sabia que não era muito para aquele pedinte então resolveu fazer diferente. Ao invés de dar o dinheiro e sair ele parou e perguntou aquele homem de onde vinha e seu nome, e disse-lhe: Tenho apenas um real. Naquele momento o homem voltando os olhos para o céu agradeceu a Deus dizendo: “Obrigado Senhor, alguém enxergou que eu existo”. Isso foi de fato arrebatador para o seu Zé, pois, ele sabia que a gratidão do mendigo não era pela quantia que ele doava e sim pelo fato de ter dado atenção a ele.

Isso é o poder da palavra na vida do outro, esse é o poder de transformação que todos nós temos nas mãos e não usamos conforme deveríamos. Às vezes imaginamos não ter nada para doar a alguém e esquecemos que tem coisas mais valiosas que o dinheiro, não que esse não tenha sua importância, mas em determinadas situações ele não pode comprar a gratidão de alguém.

O que tem semeado na vida das outras pessoas? O seu silêncio, o individualismos, o sentimento de posse exacerbado? Temos sim que calar em alguns momentos, optar por nós mesmo em outros momentos, mas jamais deixar que isso predomine no seu dia a dia.
Você pode mudar as pessoas e o mundo com os seus atos.

                                                                                                                     (J. Bark)

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