quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Negaste-me um beijo


Negaste-me um beijo.
Por devaneio ou por opção?
Imagino que foi para ver meu semblante
De cão sem dono, sedento por alimento.
Assim fiquei desejando um beijo seu.

Negaste-me um beijo pela segunda vez.
E nessa indaguei o porquê da feita repetida
E ao fazer isso a coloquei contra a parede
Como bom moço avistei você sem resposta
Acabei lhe oferecendo um caminho seguro.

Negaste-me um beijo pela terceira vez.
E nessa ao reclamar da sua maldade
Disseste-me:
Dei-lhe 50 e milhões de beijo
E não me falaste nada, por negares três reclamas?
Céus o que seria 50 e milhões? Dois milhões e cinquenta?
Levaríamos uma vida inteira nos beijando e só beijando
E não completaríamos essa saga.

(J. Bark)

Eu e minha mania de amor próprio


Desculpe-me se não aprendi a gostar de você mais do que de mim.
Eu tenho essa mania, esse hábito de amor próprio.

Perdoe-me se meu amor próprio é ilimitado e para você é finito.
Eu não sou egoísta, mas também não sei ser econômico comigo.

Se for para morrer de amor, morrerei por mim. Sei o quanto eu valho.
Não pense que estou envaidecendo o meu ser e colocando-o num pedestal.

Não pense que eu não morreria por outro ser que não fosse eu.
Morreria no lugar de tanta gente, mas não morreria por qualquer pessoa.

Não que você não venha a valer nada. Jamais. Você possui valor infinito.
Apenas primo por meu bem estar antes de entrar em qualquer vida.

Eu e minha mania de amor próprio... Ai ai...

(J. Bark)

domingo, 13 de janeiro de 2013

Viva a vida...


Que ao chegar da lida o homem possa:
Abraçar a mulher amada, e arrancar-lhe sorrisos.
Que o cheiro do suor que exala do seu corpo
Não seja empecilho para externar a vontade de abraça-la.

Que esse possa ainda recitar um trecho de uma canção
Ou quem sabe ainda uma linda poesia escrita pelo J. Bark
Enaltecendo a figura feminina em um lar, numa família,
E principalmente na vida dele mesmo.

Largue os pré-conceitos e ame mais sem medo.
Fale mais de amor sem medo de ser tolhido.
Mulheres gostam, mesmo quando dizem não gostar.
Peça a ela sorrisos e não apenas para ir pra cama com você
O sexo é essencial, mas não a principal combustão para o amor.

Mande flores, escreva cartas, fale o quanto é feliz ao lado dela.
Por tê-la encontrado um dia e por ela ter mudado sua vida.
Surpreenda e será surpreendido, cative e será cativado.
Ame! Arrisque! Inove! Demonstre! Carpe diem!

Se por algum motivo um dia ela partir
Não a torture. Não a ameace. Não a mate.
Viva tudo isso com outra mulher.
Só assim ela saberá o homem que perdeu.

(J. Bark)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mil e um sorrisos


Andei por tantas cidades
Vi tantas coisas belas
Mas tu foste a mais bela.

Ir e vir pelo mesmo caminho
Repeti as estradas no mesmo destino
Mas tu nunca repetes o seu riso.

O seu sorriso é o mesmo
Mas nunca é igual ao anterior
Os lábios que os esboçam são os mesmos
Mas ele é sempre mais belo que o anterior.

Será se tu possuis 1001 sorrisos?

                            (J. Bark)

Vivo em antítese consoante


Qual a razão de temer perdê-la? Se é que na verdade estou perdendo.
Nunca foste minha! Tivestes em outros braços
Ganhando outros carinhos e abraços.
Antes mesmo que eu chegasse.
Passastes por mim. Usaste-me! Partiste-me!
Gozastes em outros braços.
Prostituíste.
Voltaste.
Queres-me!
Quero-lhe?
Não. Não. Não!
Sei lhe responder.
Vivo em antítese consoante
Num embate entre o sim e o não.
O querer pelo não querer.
Colorir ou descolorir?
Brincar ou sossegar?
Acordar ou adormecer?
Viver ou morrer?
Trabalhar ou descansar?
Estudar ou colar?
Ganhar ou perder?
Ter você ou não lhe ter?

Tenho certeza de que não quero.
Falta-me certeza se é isso que quero.

Vai além de um mero querer.
É muito mais que poder.
É resistir... É suportar...
É lutar todos os dias e vencer.
É começar uma guerra e não perder.
É começar uma guerra...
É não perder.
É vencer.
Lhe ter.


(J. Bark)

Minha bailarina


Tão belo quanto o amor
É vivenciá-lo!
Penso nisso todos os dias
Mas ao seu lado.

Emana da voragem do meu coração
Um desejo de toma-la por inteiro.
Aguardo o dia e a hora de forma sorrateira
Numa expressão velada do meu ser.

Sou tomado de ímpeto
Quando em você penso.
Se soubesse como a quero
Correria para os meus braços
E não procrastinaria nada mais.
Perderíamos em cada segundo
Um ao lado do outro ostentando
E nutrindo a vivencia do amor.

(J. Bark)

O meu caro amigo Mário


Sonhos... (risos)
Por vezes sonhamos coisas boas.
Momentos bons, mulher perfeita,
Futuro sustentável e seguro.
Poderia enumerar “n” sonhos.

O que adianta sonhos bons, se para que se cumpram,
Faz-se necessário que eu, deixe de viver e morra literalmente?

Vivo morto, senão quase!
Sentado a sombra da morte.
A vida deve ser vivida dentro da realidade.
Não sonhe muito alto, pois, corre o risco de não alcança-lo.

Sonhos mais simplórios e essenciais são fáceis de conquistar.
Uma mão amiga, ou quem sabe da mulher que está ao nosso lado,
Até mesmo uma cadeira ou escada para nos ajudar a chegar neles
Quem sabe um “pezinho” como diz na minha cidade para dar
Um empurrãozinho para subir em algo...

Quem sabe assim possamos viver uma vida real
Com sonhos pequenos suficientes para alcança-los
E grande o bastante para saciar-nos.

(J. Bark)

Confiança quebrada.


Fecho meus olhos e vejo o que não quero
Abro os meus olhos e vejo o que quero.

Desloco o meu olhar para longe de você
Mesmo estando ao seu lado.

E longe de você sinto-me livre
Para buscar o que meu corpo deseja.

O que meu corpo deseja além de você?
É um misto de incompreensão.

Soma-se a tudo isso o erro na confiança
O elo foi quebrado não quero você ao meu lado.

(J. Bark)

Quantos aniversários você já celebrou?


 Não diga em voz alta, responda apenas pra você.
Saiba que isso não é a velhice chegando.
Entenda como uma mudança radical do pensar.
Antes pensava como criança, depois como jovem,
Logo, amadureceste os pensamentos
E os sonhos de outrora os conquistastes.

Talvez o corpo demonstre os sinais do curso do tempo
Mas a sabedoria adquirida conotará traços
Ainda mais forte de que o tempo é um amigo fiel
Que nos enche de sabedoria e sapiência e que
Não lhe faltará com o passar dos dias sagacidade.

É por isso que celebramos os aniversários como algo bom
Pois, ele traz consigo uma porção de coisas boas,
Que por vezes não percebemos e faz-se necessário
Outros dizerem a nós o quanto evoluímos com o tempo.

Aqui deixo registrado para você Bruna
Meus humildes e simplórios votos de felicidade.
PARABÉNS!!!

(J. Bark)

Eu disse:


Disse-lhe:
Você está linda!
Logo, senti você em mim novamente.
Fazia parte de mim.
Estava em mim.
Isso sem tê-la.
Sem sequer tocar em você novamente.
Ou com um menor sinal que voltaríamos.
Faz parte de mim.
Está em mim.
Toquei você novamente.
E agora com todos os sinais que não apartaríamos.

(J. Bark)

Eu prostituto


Eu,
Prostituto.
Prostituto do sertão.
Não aprendi isso na escola
Tão pouco em casa
Não vivi na rua nas calçadas.

Curso superior tenho não.
Sou formado na arte da sedução.
De escola nunca gostei
Mas me formei por obrigação.

Parece um ofício nato
Fui descobrindo desde criança
E com passar do tempo experienciando.
Feri e ferido fui
Nesse jogo todos são bandidos.

Sou rico de palavras
Nos dias de hoje, valem nada.
Mas letrado eu sou
Na escola do amor.

(J. Bark)

Após a tempestade vem a abonança.


Estava a observar a chuva que molhava a terra numa tarde de quinta feira. Percebi que havia uma rolinha assentada sobre um lajeado próximo onde eu estava. Ela estava ali, como se não importasse com a chuva, calma e serena mexia nas suas plumagens com o bico como se aproveitasse o momento para uma higiene pessoal.

A chuva molhava a ave por inteira e essa não se importava. Será se ela reconhece os benefícios de mais uma das criações de Deus? É ela parecia saber da real importância da chuva no ciclo da vida. Conotava isso, pelos simples fato de ali ficar mexendo apenas a cabeça como se esperasse toda a tempestade passar para começar a colher seus frutos. Os animais parecem saber que após a tempestade sempre vem a abonança. A chuva traz a vida, aumenta o número de insetos com isso os pássaros tem uma fartura maior para se alimentarem.

Pobre de nós homens, que possamos aprender com os animais, tanto tem a nos ensinar. Ficamos irritados com a chuva porque nossa roupa não secará a tempo, ficamos enraivados porque o cabelo com chapinha não ficará tão bom num tempo chuvoso, resmungamos por não ter um carro para nos conduzir com maior facilidade são tantas as reclamações que nos esquecemos de que a água é o símbolo máximo da vida.

Não conseguimos enxergar o período pós-chuva. Somos imediatistas, o mundo moderno nos ensinou ser assim. Imaginamos que os nossos interesses são prioritários diante do ciclo da vida. Tratamos de forma trágica e egoísta ao ponto de não compreendermos que após essa tempestade a abonança virá. Assim é a nossa vida, sempre depois do caos, dos problemas o refrigério chega.

É meus leitores, se não conseguimos perceber o quão bem nos faz a água da chuva, todavia torna-se impossível percebermos o quanto é importante e necessário as tempestades em nossas vidas para que possamos gozar da bonança mais tarde.

(J. Bark)

“Esse cara sou eu”


“Esse cara sou eu”

Escutei noutro dia uma música do Roberto Carolos “esse cara sou eu”, e pude ver a indignação das mulheres dizendo que esse cara não existe. Bem, não estou escrevendo isso pra atestar se de fato o mesmo existe ou não. Quero apenas contar uma breve história que conheço.
Em uma das minhas viagens pelo Brasil, conheci um homem chamado Davi. Bem humorado e sempre sorridente ele falava da sua “gatinha” com fervor, com uma devoção sem igual. Ele ocupava um alto escalão de uma instituição militar, bem remunerado tinha tudo para desonrar o que lhe foi concedido por Deus, sua esposa, mas foi fiel até o fim.
Sempre referindo a ela (esposa) por minha gatinha, meu bem, meu amor... Fiquei a imaginar que ele devia ter arrumado uma mulher bem mais nova que ele para gastar toda a grana que ganhava. Quebrei a cara! O vi na igreja com a sua “gatinha”. Ela em uma cadeira de rodas e paralisada. Foi impactante! Fiquei pasmo! Boquiaberto! Sem palavras e com um sentimento de culpa tremendo. Eis que acabara de conhecer a gatinha dele.
A esposa que não se movia, não falava, não demonstrava nenhuma expressão facial ou sinal de melhoras, que não podia corresponder todo carinho dado a ela, mas era cuidada por aquele homem com todo amor do mundo. Não sei se ele acordava a noite pra dizer eu te amo a ela, mas sei que a protegia e fazia de tudo para melhorar o que necessário fosse à vida daquela mulher. Construiu uma casa nova que mais parecia um hospital, toda adaptada pensada exclusivamente para proporcionar uma qualidade de vida a ela.
É mulheres por vezes os atos dizem mais que as palavras... Talvez para vocês esse “cara” não exista, mas afirmo categoricamente que para a esposa do dele esse cara existe e tem nome, chama-se Davi.

(J. Bark)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A sua procura


Oh mais nobre das criaturas
Onde está?
Galgo por lugares tenros
E não a vejo
Onde estás?

Deposito minha confiança nos corações
Corações de carne, chagados e feridos.
Arrebato o meu querer nas proporções
Proporções limitadas, informes e disformes.

Anseio por ti oh amor de minh’alma
Desejo-te, espero-te, busco-te.
A esperança por ti me anima.
Revigora-me, preenche-me,
Se a encontro
Logo, de gozo sacio-me.

(j. Bark)


O endereço do meu amor


Oh João de barro me faça um favor
Traga-me o endereço do meu amor
Entre pela fresta da janela aberta
Ou deixe na caixa do correio.

Se quiseres pode deixar sob o candeeiro
Por cima do telhado ou num galho de arvore
Subirei para buscar a todo tempo.

Mas se for para trazer que traga logo
O meu peito aperta, a janela deixo aberta,
E o meu olhar à sua espera.

Faça-me esse favor,
Por favor, João de barro,
Traga-me o endereço do meu amor.

(J. Bark)

Poema a dois...


***A pergunta.***

Porque o amor é tão complicado?
Quando penso que achei é que perdi...
Sei que ele não vai me avisar quando irá chegar...
Mas, porque ele demora tanto?
Acho que antes de pedir para o João de barro
Me ensinar a guardar,
Ele tem que me ajudar antes encontrar...
(Iane Campos)

***A resposta***

Amores vêm e vão
A gente nota não
Com rima ou sem
Agente sempre se torna refém

Escolhemos bem o bem
Mas, tememos não ser bem.
O amor faz mal a ninguém
Eu, porém, não brinco com ele nem...

Acha-se um amor na esquina
Na escola ou padaria
Mas, a pessoa amada. . . (risos)
Essa está longe das nossas casas.

(J. Bark)

Una hermosa niña

Entre todos os delírios sóbrios
E os devaneios contraídos
Você é a mais eloquente
Das mulheres que beijei.

Sua miscigenação é notória
Os olhos de gueixa não metem
Pero las huellas son muy hermosas
Una hermosa niña.

O que diferia da realidade, quimera.
Não obstante, agora se realiza.
Minhas mãos em seus cabelos
E meus lábios nos seus lábios.

Beijei o seu sorriso lindo
Toquei a sua boca com a minha
Fiquei intimo de você por alguns minutos.

(J. Bark)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sou o que sou...


Sou um mero escritor ignoto.
Mas posso ver que estou medrado.
Talvez não seja insigne tal como Drummond
Machado de Assis, etc... Entre outros renomados.
Mas enquanto neófito nessa arte
Vou prover minha esperança com poesias.
Rabiscar as folhas em branco que encontrar pela frente
Gastar o grafite do meu lápis ou toda tinta da minha caneta.
Com a única certeza:
Sou o que sou.


(J. Bark)

Quem és tu que...

Abrasa-me a alma
Arde meu peito
Tira-me o ar
E por vezes o pensar...

Invade-me sem tato ou pudor.
Aquece-me o corpo seja noite ou dia.
Reporta meu pensar apenas a você.
Roubou-lhe do tempo todo tempo.

Não da trégua em nosso relacionar
É sempre muito intenso e quente.
Alguns chamariam Calientes,
Eu, porém, digo no dito popular:

Eita calor que me maltrata!

(J. Bark)

Vamos amar o amor?


A cada instante que viemos
Noto que amar o amor faz toda diferença.
Entram e saem às estações,
Os meses passam o ano finda
Tudo passa menos o amor.
Egoísmo não tê-lo
Como senhor de nossas vidas.
Se não permitimos que habite em nós
Geramos um vácuo que por vezes
É ocupado pela infelicidade.
Vamos amar o amor?

(J. Bark)

Conspiração


Conspira os homens contra si.
Digladiando por poder.
Conluios são formados
Falácias são disferidas
E tudo é aplaudido
Pelo povo que sofre.

Nostalgia por pudor
Despudor não é pudor

Pobre de mim
Eleitor que não tem saída.
Num estado laico
Representantes são espectadores,
Pobre de mim
Que ainda luto
Que sofro pelo pão.

Dizia uma velha amiga:
Vamos amar o amor.
Eu digo:
É a única saída.

(J. Bark)

Simplesmente me abrace


É tão bom estar com alguém que reconhece que sou humano.
Há dias em que acordarei triste e a única coisa que quero
Não são “porquês”, mas abraços e um profundo silêncio
Nutrindo minha sede de vitória sobre esse sentimento
Que inquieta a alma e deixa os meus dias tão turvos.

Tenho direito de sentir-me triste,
Mas não de fazer você sentir o mesmo.
Tenho o direito de querer não responder
Suas indagações, e saciar sua cruenta curiosidade.
Tenho direito a tantas coisas que acabo perdendo.
Perco todos os meus direitos se me tranco só com meu eu.

Não quero ficar só. Seria apavorante.
Quero você comigo, me envolvendo em seus braços.
Mas, mesmo estando em seus braços quero permanecer calado.
Porque sou humano, e nem sempre a vontade é de falar.
Nesses dias a vontade maior é de calar.

(J. Bark)

Companhias e ferramentas


Possuo algumas companhias na madrugada
Elas não me dizem nada, mas,
Ajudam-me a dizer quase tudo que penso.

Passo horas por sobre ela em movimento
Minhas mãos chegam a doer, mas não desisto,
Até encontrar a palavra certa para meu pensar.

O que seria de mim sem a escrivaninha?
O que seria de mim sem a cadeira?
O que seria de mim sem a caneta?
O que seria de mim sem o papel?
O que seria de mim sem a ideia?

Talvez um louco em frente ao computador
Não fazendo uso das ferramentas
Acima citadas, mas gozando da própria sorte
Por ter a tecnologia com companheira.
Ah, ainda assim preciso da cadeira... (risos).

(J. Bark)

sábado, 5 de janeiro de 2013

Você rouba a cena...

Quando você chega é notório.
Chama atenção de todos.
Rouba a cena diante dos meus olhos
Deixa-me parado por vezes
Observando o seu ballet.

Faz-me um bem tão grande
Durmo tão bem quando a vejo
Chego suspirar quando sinto seu cheiro
Nossa que delicia não tenho nem palavras.

Ela é ousada, é linda, desinibida.
Conquista a todos aonde chega
Às vezes não é bem quista por alguns

Mas tem seu lugar, tem apreço.
Ela tem nome... Ela é a
CHUVA.

(J. Bark)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Célebre obra


A mais instigante das criaturas.
Mistérios que a ciência afronta em descobrir.
Inclino a vós tudo o que há de mais belo dentro em mim.
Lábios meus que tocam o seu com o desejo de descobri-la.
Alço voos, não conheço o limite do céu.
Mergulho nos oceanos e desbravo o profundo,
E, nada é tão belo quanto o seu sorriso.
Limites se esvaíram.
Acalentar é meu desejo sublime.
Oh pirâmides que equação matemática
Foi usada para criar vocês?
Essa não serve para calcular a simetria corpórea da minha amada.
Detém tanto brilho que o cego é capaz de vê-la.
Ofusca a mais profunda e absoluta da escuridão.
É mais fácil para eu contar as estrelas do céu,
Que definir tanta beleza que carrega consigo.

(J. Bark)

Desenhar na areia

Foi como desenhar na areia
Vulnerável ao vento e ao tempo
Todos os amores que vivi
Sem rumo, sem direção, em vão.

Pobre de mim. Opróbrio do meu ser.
Lancei-me sobre as formas belas
Ouvindo sussurros aos meus ouvidos
Queres e não tem pede e não lhe dou.

Dar-te-ei todo verdadeiro amor
Uma vez tendo você como único amor
Amada de meu viver pulsante.

E tudo aquilo que um dia foi fugaz
Aparta-te de mim na mais coerente das decisões
Pulse em mim o desejo de alcançá-la corretamente.

(J. Bark)