Possuo algumas companhias na madrugada
Elas não me dizem nada, mas,
Ajudam-me a dizer quase tudo que penso.
Passo horas por sobre ela em movimento
Minhas mãos chegam a doer, mas não desisto,
Até encontrar a palavra certa para meu pensar.
O que seria de mim sem a escrivaninha?
O que seria de mim sem a cadeira?
O que seria de mim sem a caneta?
O que seria de mim sem o papel?
O que seria de mim sem a ideia?
Talvez um louco em frente ao computador
Não fazendo uso das ferramentas
Acima citadas, mas gozando da própria sorte
Por ter a tecnologia com companheira.
Ah, ainda assim preciso da cadeira... (risos).
(J. Bark)
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